26.1.13

everybody needs a soul

Como conheces um amor? Não falo do amor da tua vida, não obrigatoriamente, apenas me refiro a um amor. Um qualquer, não precisa de ser verdadeiro, porque esses são eternos. Não precisa de ser para sempre, porque esses são únicos. Não precisa de ser único, porque esses são imutáveis. Um amor apenas, é disso que te falo. Temos vários amores ao longo da vida, temos amores que são irmãos, pais, avós e primos; temos amores que são os primeiros, temos amores que são os intermédios e temos amores finais. Todos eles são amores, e em nenhum me refiro a outro amor que não seja um amor qualquer. Retomando, temos amores que são amigos e temos amores que nem sequer conhecemos, que são um desconhecido qualquer. Todos já tivemos um amor na estação de comboio ou numas escadas rolantes aterradas de gente ou mesmo um amor que era o passageiro do lado no autocarro de todos os dias. Todos já amamos uns olhos que nunca tínhamos visto, umas mãos que nunca tínhamos tocado, os lábios que nunca tínhamos beijado. E o dia está repleto deles, destes amores, nas paragens, nos bares... É quase uma verdade universal , e eu pergunto-te, como te viras, num dia aparentemente normal, para um destes amores constantes que não significam nada para ninguém, e lhe explicas que afinal, ele não é um amor qualquer. É o teu amor.

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